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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

'TENR' - "Ignition" [Gravação]

Dia 15/10/2011 - Sábado - a galera da 'TENR' se reuniu pra passar as músicas na casa do Rafael, lá no Cassino. Papo vai, papo vem, música vai, música vem, recebemos uma ligação do Bruno [Pires], convidando pra fazer uma gravação "pra ver como é"; fruto de um 'pré-acerto' para a produção do nosso primeiro álbum. A noite já vinha caindo quando o Bruno passou lá pra nos apanhar. Da casa do Rafa fomos direto pra garagem do Mauro Rechia, onde havia um ensaio rolando.
No meio do trajeto decidimos qual música gravar; optamos pela 'Ignition' por estar a 100% e ser toda instrumental, sem nenhum vocal, o que diminuiria o tempo de gravação também, que era escasso.
Chegamos lá por volta das 19:40, esperamos a galera terminar o som e partimos pra montagem dos equipamentos [chequem o vídeo].
Gravada uma guia rápida com a guitarra; partimos pra batera, que foi um problemão no princípio, pois não toco com metrônomo há cuzilhões de anos [Nicholas]. E mesmo que tocasse, como o Bruno falou, após gravarmos 'ao vivo': "Não adianta! O lance de vocês é ao vivo, mesmo."
Perde-se toda uma atmosfera muito valiosa gravando todos os instrumentos separados; deve haver, no mínimo, dois músicos interagindo juntos, mesmo que um não esteja sendo gravado, como acabamos fazendo. Claro, não tô me desfazendo do sr. metrônomo, apenas adicionei que guia+metrônomo+um instrumento tocando ao vivo, apenas não é a equação certa pra TENR. Foram três takes de bateria, sendo os dois primeiros apenas guia + metrônomo e o último com o Rafa tocando comigo.

A bateria usada foi um kit reduzido do meu amigo Gabriel; consistia em dois tons Ludwig Accent CS Custom, um de 10' [como ton] e outro de 12' [como surdo], um bumbinho da Premier de 16', caixa Ludwig e pratos variados entre Krest e Orion.
Como havia encontrado algumas dificuldades com o metrônomo no princípio, automaticamente minha perspectiva da música mudou, toquei da maneira mais enxuta possível, pra garantir a qualidade e não tomar muito tempo, afinal já eram 21:40.
O kit soou bem grande e com bastante volume, afinação bem ressonante nos tons, a caixa aguda [configuração do Gabriel que não me atrevi a alterar hehehe], creio que o Bruno não tenha passado tanto trabalho quanto à equalização, pois o som saiu prontinho. :P




Após a batera vieram as guitarras, ou melhor, a guitarra, pq além de uma linha, apenas, o Rafa fez um único take [não sabe brincar]. Mas antes que pudessem gravar a danada, tivemos que invocar um novo mouse, pq o do Bruno foi pro pau. Lá se foram os guris buscar um enquanto o tempo corria. Já era umas 22:30. Os equipamentos que o Rafa usou foram a "Vintage Luthier Stratocaster", o Fender Blues Jr. [Tolex] + alguns pedalinhos que vocês podem acompanhar na 1ª foto, além de ouvi-los em ação no final do post.
Em ordem de aparição na primeira foto: Fuzztone, *Não lembro se é o DS-1*, UniVibe, um Delay Lata-de-Sardinha e o Cry-Baby. O verde e o pretinho não estavam ligados, sendo que o preto é um fuzz que o próprio Rafa fez e que usamos no baixo com frequência.
Na segunda foto há um pouco de ação. Embora nada da guitarra estivesse sendo registrado, foi essa a posição em que o cubo ficou pros finalmente. Descupem-me pela baixa qualidade das fotos/vídeos, mas era o que tinha.
 23:20 e começou a baixaria! Principiando pelo Sr. Eduardo Custódio, que chegou like a boss pra gravar sua parte! Hehehehe!
Vamos direto ao ponto! Foi usado um jazz bass Eagle 4 cordas ligado num amplificador de guitarra da Stagg, se não me engano. Mutcho bueno o timbre no momento; médios ricos. A parte mais curiosa dessa finalera foi a "pegada" do Eduardo que semitonava as notas levemente, muito estranho. Foram uns 5 takes; os iniciais descartados por
problemas quase imperceptíveis na afinação.
Na segunda foto o detalhe da microfonação do cubo onde foi gravado o baixo.
Correu tudo direitinho e às 23:45 estávamos desmontando tudo.






Acompanhe o teaser do resultado final deste dia aqui:
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